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Barboza critica 'avião ruim' dos Patriots fretado pelo Botafogo e divide clima no vestiário após eliminação 211z6

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Botafogo perde por 3 a 0 do Pachuca e está fora da Copa Intercontinental; VEJA como foi (0:54)

Time brasileiro foi dominado no 2º tempo e volta para o Brasil sem a taça (0:54)

Nesta quarta-feira (11), o Botafogo foi eliminado da Copa Intercontinental, o Mundial de Clubes anual da Fifa, após ser derrotado por 3 a 0 pelo Pachuca, do México.

Barboza, zagueiro e um dos destaques da equipe, foi um dos que mais falou após a eliminação e o defensor fez duras críticas ao avião que a equipe utilizou para chegar em Doha, no Qatar, local da partida. O avião que foi fretado pelo clube, inclusive, pertence ao New England Patriots da NFL.

"Não há corpo que aguente, é muito difícil. Não é desculpa, mas é muito difícil. Jogamos há dois dias, em um horário completamente diferente, sem conseguir dormir. Eu acordei 3h da manhã e não consegui dormir até antes do jogo. O café da manhã era a partir da 8h da manhã, e tinha gente desde 6h esperando... não conseguiam dormir. Um avião ruim. A gente não conseguiu viajar da melhor maneira. Foram muitas coisas. Não são só as pernas, é o mental também. É um jogo difícil para caral**", desabafou Barboza em entrevista à Cazé TV.

Na zona mista do estádio 947, o zagueiro voltou a falar sobre o avião e o cansaço sentido pela equipe alvinegra.

"Estamos iguais a eles (torcedores). Eles seguramente também tinham o sonho de poder ganhar do Real Madrid e ser campeão do mundo, ser um clube campeão do mundo. Mas é difícil, como falei a gente tentou, brigou, trabalhou, muitos jogos, pouco descanso, viagem de 15 horas em um avião que não era o melhor, incômodo. Em um horário completamente diferente, a gente não conseguiu dormir. Não é desculpa porque a gente deixou a alma em campo para ganhar o jogo, mas é difícil. Quando você não tem a recuperação que deveria ter, é difícil", disse.

Barboza também dividiu com os jornalistas como ficou o vestiário alvinegro após a eliminação.

"Com abraços, com beijos, com choro. Mas choro de felicidade, de despedida porque muito caras o contrato finaliza, então o futuro é incerto. E a gente é uma família, uma família de verdade. Então um pouco de dor também porque sabemos que o grupo junto como hoje não vai continuar, é muito difícil pelos caras que finalizam o contrato. Então felicidade pelo ano conseguido, pelo sonho, pelas taças, mas triste também não só pelo resultado, mas porque as despedidas são tristes", finalizou.

Júnior Santos, que também ou pela zona mista, foi outro que falou sobre o vestiário.

"Tivemos no vestiário algumas possíveis despedidas, nos emocionamos bastante, alguns jogadores que começaram no início do projeto, eu peguei um pouco do início, da reconstrução desse Botafogo. Claro que a derrota ali eu senti, todos sentiram, a gente brincou um pouco ali no final para descontrair, para se alegrar e lembrar que a gente conseguiu um feito que até então só dois clubes tinham conseguido no Brasil e somos o terceiro, algo que não é fácil. Conseguimos a Libertadores e o Brasileiro, o grupo está de parabéns", comentou.