Mas para os mais "pessimistas", a temporada de 2025 também pode até mesmo sinalizar o fim do "reinado" da fabricantes italiana, que de 2021 para cá sempre teve pelo menos um piloto no pódio da classificação ao final do campeonato mundial de motovelocidade.
Mais vitórias na temporada s2013
Com uma disputa direta pelo título entre Pecco e Márquez se desenhando no grid em 2025, é bem possível que o recorde de vitórias em uma única temporada tenha um novo dono. Podendo ser o italiano, o espanhol, ou até mesmo alguma "surpresa" vinda de outra equipe.
E quem detém este recorde é o próprio Marc Márquez, que na temporada de 2014 venceu 13 corridas. E como em 2025 serão 22 circuitos, o que também é um recorde na MotoGP, o espanhol pode superar esta marca - ou ser superado.
Em 2024, mesmo sem o título, que ficou nas mãos de Jorge Martín, Bagnaia bateu na trave para superar a marca do agora companheiro na Ducati. Foram 11 vitórias em 20 GP's disputados.
Somando o desempenho na classe rainha da motovelocidade, Pecco e Márquez têm 91 vitórias, sendo 29 para o italiano e 62 para o espanhol, que é hexacampeão do mundo na modalidade.

Mais vitórias de uma única equipe 6e5gv
O italiano e o espanhol também podem ser os responsáveis pela quebra de mais uma marca. Isso porque desde 2014, com Marc Márquez e Dani Pedrosa na Honda, uma equipe não consegue superar a dupla, que foi responsável por 14 vitórias naquela temporada.
Na ocasião, Márquez foi responsável por "90%" do recorde, já que venceu 13 corridas, enquanto o seu compatriota venceu apenas um GP. Juntos, superaram marca do campeão Casey Stoner (10) e do próprio Pedrosa (3), também pela Honda, em 2011, com 13 triunfos.
Em 2024, o recorde obtido pelo australiano em conjunto com o espanhol foi igualado por Bagnaia e Enea Bastianini na Ducati. Ou seja, a tendência é que uma nova marca seja enfim estabelecida.
O menor número de pilotos vencendo corridas 252x1z
Com o provável domínio de Bagnaia e Márquez no grid pela Ducati, a temporada de 2025 pode ser a com o menor número de pilotos com pelo menos uma vitória ao longo do campeonato mundial.
O recorde atual é da temporada de 2012, vencida por Jorge Lorenzo, da Yamaha. Além do espanhol, que venceu seis corridas, apenas o seu compatriota Dani Pedrosa e o australiano Casey Stoner, da Honda, triunfaram ao longo dos 18 GP's que aconteceram aquele ano.
A última temporada se aproximou desta marca, com apenas cinco pilotos vencendo durante todo o campeonato: o campeão Jorge Martín (3), Bagnaia (11). Marc Márquez (3), Enea Bastianini (2) e Maverick Viñales (1).
Temporada 100% vencida por um único fabricante 2f2e50
Com a Ducati dominando os últimos campeonatos, a expectativa também é de que, pela primeira vez na história, um fabricante vença 100% das corridas. Ou seja, com a possibilidade de que os vencedores dos 22 GP's em 2025 usem motos da montadora italiana.
Quem chegou mais perto desta façanha foi a Honda, quem em 2003 teve 15 vitórias em 16 GP's disputados naquela temporada, que teve a lenda italiana Valentino Rossi faturando o título após 9 vitórias. A única exceção foi Loris Capirossi, que venceu em Barcelona com a Ducati. Sete Gibernau (4) e Max Biaggi (2) completaram a lista para a fabricante japonesa.
Em 2025, além de Pecco e Márquez, Fabio Di Giannantonio, Franco Morbidelli (ambos da VR46), Álex Márquez e Fermín Aldeguer (ambos da Gresini) também utilizarão motos da Ducati.

Fim do domínio da Ducati? 4u6i3h
Desde 2021 a fabricante italiana tem pelo menos um piloto no pódio. E apesar de improvável de que isso não volte a acontecer em 2025, a possibilidade sempre existe.
No ano ado, por exemplo, os três primeiros colocados do campeonato mundial correram com motos da Ducati: Jorge Martín (1°), sco Bagnaia (2°) e Marc Márquez (2°). E até mesmo Enea Bastianini, quarto na classificação.
O pódio 100% composto por motos da fabricante italiana também se repetiu em 2023, com Pecco (1°), Martín (2°) e Marco Bezzecchi (3°).
Já em 2022, foram "apenas" dois: o campeão Bagnaia, além do terceiro colocado no pódio, Bastianini. Somente o francês Fabio Quartararo, da Yamaha, quebrou a trinca.
Em 2021, Pecco foi vice-campeão mundial pela Ducati, sendo o único representante da fábrica em Bolonha. Quartararo (Yamaha) foi o campeão, e Joan Mir (Suzuki) o 3° no pódio.
Já em 2020, sem a Ducati presente no pódio - o mais próximo foi Andrea Dovizioso, em 4° lugar -, o domínio foi da Suzuki, com Mir sendo o campeão, e Álex Rins em 3°. O vice foi Franco Morbidelli (Yamaha). E, desde então, a fabricante italiana marcou uma forte presença em todas as temporadas subsequente.

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